NEUROARQUITETURA EM BIBLIOTECAS: UM OLHAR PARA ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM.

Resumo

A neuroarquitetura pode ser entendida como a aplicação da neurociência ao ambiente físico, buscando entender como os espaços construídos podem influenciar nas atividades cognitivas do cérebro, gerando sensações e emoções, além de alterações no comportamento humano. Como as bibliotecas são locais voltados para o aprendizado, locais de incentivo na busca do conhecimento, no qual possui diferentes ambientes que podem transmitir diferentes sensações aos estudantes, esse trabalho buscou analisar se os elementos trazidos pela neurociência são capazes de gerar ambientes que incentivem e confortem os estudantes das bibliotecas. A metodologia descritiva adotada neste trabalho foi dividida em três etapas, sendo a primeira etapa selecionar três bibliotecas que possuem naturezas distintas, e fazer visitas in loco nas três, a fim de verificar os seus ambientes, tomando como base de observação as sete variáveis ambientais: iluminação, cor, aroma, formas, som, biofilia e personalização. Na segunda etapa, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 5 pessoas, dentre estudantes e visitantes, em cada uma das bibliotecas totalizando 15 entrevistas ao todo, como forma de entender as perspectivas dos usuários. E na última etapa foi realizado uma análise dos dados coletados, para com isso, chegar a conclusão de que algumas variáveis ambientais possuem mais importância na contribuição da qualidade de um espaço e consequentemente melhorar o aprendizado dos seus usuários.