MURO VERDE AFRICANO: UM NOVO PARADIGMA SIMBÓLICO
DOI:
https://doi.org/10.22293/21791376.v12i23.1634Resumo
O mundo contemporâneo continua a ecoar problemas históricos, ressaltando os limites da política em articular soluções viáveis para os impasses apresentados por fatores como: diferença, desigualdade, pobreza, desenvolvimento, além de progresso científico e tecnológico. Tal constatação é evidenciada pela crescente construção de muros em diversas regiões fronteiriças. Atualmente, podem ser observados mais de 70 muros em todos os continentes, alguns sendo fortalecidos, aumentados ou duplicados. Este artigo tem o objetivo de apresentar um contraponto a este movimento de construção de muros e barreiras típico da contemporaneidade. Iniciaremos a discussão a partir da construção da Muralha Verde Africana, um projeto inovador que busca, com o plantio de árvores, reverter o processo histórico de desertificação, para trazer novas perspectivas de integração, de vida, de árvores e de renovação do solo para as comunidades regionais. A metodologia aplicada envolveu uma pesquisa descritivo-analítica, pois buscou relacionar as variáveis presentes nas análises realizadas, com abordagem essencialmente qualitativa, de forma a trazer mais luz aos debates políticos internacionais contemporâneos, com olhar crítico e humanista. Assim, buscou-se romper com a tendência interpretativa acerca da fenomenologia dos muros, apresentando novos paradigmas para as fronteiras e suas respectivas simbologias nas Relações Internacionais. Palavras-chaves Relações Internacionais. Política Internacional. Direitos Humanos. MurosDownloads
Publicado
2022-05-09
Como Citar
Mendonça, T. S., & Dias Vieira, G. . (2022). MURO VERDE AFRICANO: UM NOVO PARADIGMA SIMBÓLICO. Caderno De Relações Internacionais, 12(23). https://doi.org/10.22293/21791376.v12i23.1634
Edição
Seção
ARTIGOS