PROTESTOS DE 2019 NO CHILE: CONSEQUÊNCIAS DA IMPLEMENTAÇÃO DO NEOLIBERALISMO ECONÔMICO DURANTE O REGIME MILITAR E IMPLICAÇÕES CONTEMPORÂNEAS NA CONDIÇÃO DE DEPENDÊNCIA PERIFÉRICA
Resumo
A história do Chile teve o seu marco histórico mais recente constituído pelos protestos que tomaram as ruas das grandes cidades do país a partir de outubro de 2019. O que se iniciou com um aumento da tarifa dos transportes públicos, de 30 pesos (valor equivalente a 0,43 dólar), na Região Metropolitana de Santiago, se transformou nas maiores demonstrações populares desde o período do regime militar de Augusto Pinochet. Tais manifestações vieram com vigorosa surpresa ao restante do mundo, visto o seu status consolidado como modelo de crescimento econômico na América Latina. Não obstante, os cidadãos chilenos lotaram as ruas nos últimos três meses da década de 2010 e adiante, denunciando a contínua e abundante disparidade social, além da subsequente precária qualidade de vida perdurada pela majoritária parcela da população. Tais problemáticas teriam duas origens principais: o modelo chileno, baseado na política econômica neoliberal oriunda do regime militar de Augusto Pinochet, e a incongruência dos interesses nacionais com os da elite cosmopolita chilena. Ao versar sobre tais aspectos condicionantes através da perspectiva da teoria da dependência e, ao fazê-lo, delinear uma dinâmica de causalidade entre a implementação do neoliberalismo no Chile e a propagação da condição dependente para além das limitações periféricas, a presente pesquisa procura defender a associação da transição para o neoliberalismo econômico no Chile aos protestos de 2019 com base em uma reconfiguração da dinâmica centro-periférica.Downloads
Publicado
2022-03-24
Como Citar
SILVA, C. A. G. D. . (2022). PROTESTOS DE 2019 NO CHILE: CONSEQUÊNCIAS DA IMPLEMENTAÇÃO DO NEOLIBERALISMO ECONÔMICO DURANTE O REGIME MILITAR E IMPLICAÇÕES CONTEMPORÂNEAS NA CONDIÇÃO DE DEPENDÊNCIA PERIFÉRICA. Portal De Trabalhos Acadêmicos, 12(1). Recuperado de http://54.94.8.198/index.php/academico/article/view/1945
Edição
Seção
RELAÇÕES INTERNACIONAIS